Passei das melhores férias da minha vida na ilha de Bubaque, há já uns 25 anos. Lembro-me bem dos bungalows onde ficámos, da praia de Escadinha, de andarmos descalços na pista onde aterrava a avionete, que era basicamente feita de conchas partidas, tentando imitar as crianças locais. Comíamos no restaurante e a sobremesa era sempre a mesma: papaia. O meu pai era um homem avisado e na bagagem levava muita quinquilharia para das às pessoas, que adoravam, e um saco com limas (que chamava de limões galegos). Detávamos sumo de lima nas enormes fatias de manga... Uma tarde fizémos uma canção sobre as rolas que não cessavam de fazer o seu cucurrucucu... Os caranguejos na praia de Escadinhas eram aos milhares, e o que mais gostávamos de fazer era correr a tentar apanhá-los, antes que se enfiassem nos buracos. A água era cálida, e de vez em quando passavam pirogas... Na praia de Bruce eu e a minha irmã apanhámos o maior escaldão da nossa vida e tivémos de procurar um médico - encontrámos um francês que nada podia fazer: não tinha nada no "centro de saúde", e aconselhou-nos a pedir um pouco de azeite no restaurante... Haviam porcos a passera no meio dos bungalows, as palmeiras estavam carregadas de ninhos dos pásssaros tecelões. No "dancing", à noite, comiam.se ostras grelhadas numa chapa de zinco. Com sumo de limão. Uma delícia! às dez da noite desligava-se o gerador e tínhamos de voltar para os bungalows de lanterna em punho. Fomos uma vez, de piroga, a uma ilha pr+oxima onde as pessoas viviam em palhotas e usavam apenas tangas. Tipo national Geographic... Tantas memórias... todas boas. Gostei de ver as fotos, algumas delas confirmaram as lembranças que guardo.
Porto de Bubaque
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Passei das melhores férias da minha vida na ilha de Bubaque, há já uns 25 anos. Lembro-me bem dos bungalows onde ficámos, da praia de Escadinha, de andarmos descalços na pista onde aterrava a avionete, que era basicamente feita de conchas partidas, tentando imitar as crianças locais.
Comíamos no restaurante e a sobremesa era sempre a mesma: papaia. O meu pai era um homem avisado e na bagagem levava muita quinquilharia para das às pessoas, que adoravam, e um saco com limas (que chamava de limões galegos). Detávamos sumo de lima nas enormes fatias de manga...
Uma tarde fizémos uma canção sobre as rolas que não cessavam de fazer o seu cucurrucucu...
Os caranguejos na praia de Escadinhas eram aos milhares, e o que mais gostávamos de fazer era correr a tentar apanhá-los, antes que se enfiassem nos buracos. A água era cálida, e de vez em quando passavam pirogas...
Na praia de Bruce eu e a minha irmã apanhámos o maior escaldão da nossa vida e tivémos de procurar um médico - encontrámos um francês que nada podia fazer: não tinha nada no "centro de saúde", e aconselhou-nos a pedir um pouco de azeite no restaurante...
Haviam porcos a passera no meio dos bungalows, as palmeiras estavam carregadas de ninhos dos pásssaros tecelões. No "dancing", à noite, comiam.se ostras grelhadas numa chapa de zinco. Com sumo de limão. Uma delícia! às dez da noite desligava-se o gerador e tínhamos de voltar para os bungalows de lanterna em punho.
Fomos uma vez, de piroga, a uma ilha pr+oxima onde as pessoas viviam em palhotas e usavam apenas tangas. Tipo national Geographic...
Tantas memórias... todas boas. Gostei de ver as fotos, algumas delas confirmaram as lembranças que guardo.
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